quarta-feira, 8 de março de 2023

Pânico continua sendo uma franquia que não decepciona


Acho importante começar esse texto confessando que não assisti a todos os filmes da franquia Pânico porque eu tenho um problema muito sério com filmes de terror. Não por não gostar, mas porque realmente de uns anos pra cá eu tenho muito, mas muito medo de filmes de terror. Tenho forte taquicardia, me dá ansiedade e eu realmente passo mal e, por isso, costumo não assistir a esse gênero.

Porém, resolvi que tinha que encarar o desafio e aceitei o convite da @paramountbrasil e da @lab_atomica pra cabine de imprensa e garanto que foi libertador e incrível.

Também é preciso dizer que aqui são apenas algumas impressões minha sobre o filme, um pouco da minha experiência ao assisti-lo e que é a MINHA opinião sobre o que assisti. Então, vamos lá!

Geralmente, a gente tem o hábito de dizer que numa franquia, o 1º filme é o melhor de todos e a partir do 2º a coisa desanda, o que, com Pânico VI, acho que não acontece.

Eu vi os três primeiros filmes e, agora, anos mais tarde, assisti a esse 6º filme e devo assistir aos demais que não vi, mas acredito que a franquia Pânico está aí pra provar que sim, sequências podem sim ter o seu valor.

Com 2h02 min de duração, o longa dirigido por Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett e que chega hoje aos cinemas brasileiros é aquele filme que te prende desde o primeiro minuto e são raros os momentos que te deixam respirar.

Claro que é um filme recheado de clichês como as festas adolescentes, flertes entre as personagens, mas é também um grande culto aos filmes anteriores. É o cinema que fala de cinema. É Pânico que fala de Pânico não só com a aparição de personagens de filmes anteriores - Kirby Reed (Hayden Panettiere) e Gale Weathers (Courtney Cox) - como as próprias personagens do filme tentarem descobrir quem está por trás do Ghostface, relembrando e tentando reconstruir o passo a passo do que se acontece em filmes de terror e tentando colocar cada um ali como suspeito dos diversos crimes que estavam sendo cometidos.

Aliás, é importante ressaltar que, os sobreviventes do filme anterior (Tara, Sam, Chad e Mindy) saem de Woodsboro para começarem uma nova vida em Nova York. Queriam apagar o passado aterrorizante que deixaram na antiga cidade e nada melhor do que recomeçar numa cidade grande, mas apesar de se passar em Nova York, são poucos os momentos que a gente percebe que a história se passa mesmo por lá.

Um fato interessante é o espectador perceber que nem sempre o mocinha (vítima) é tão mocinha assim. Sam (Melissa Barrera), apesar dos traumas que sofreu, diz que se sente bem por ter assassinado alguém e esse pensamento a perturba bastante durante todo o filme.

É um filme dinâmico, aterrorizante, sangrento e bem nostálgico que me fazem querer ver e rever os filmes anteriores até mesmo para sentir o quanto ele mudou (ou não). Também é recheado de momentos engraçados que te fazem aliviar um pouco da tensão.

Ah, a quem for assistir, saibam que tem pós crédito, divertidíssimo, por sinal.

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